Campanha de vacinação: últimas noticias sobre a terceira dose contra Covid-19

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No Brasil, algumas regiões já seguem a campanha de vacinação incluindo a terceira dose como uma forma de proteção extra para prevenir coronavírus, principalmente com a circulação da variante Delta.

Entenda os motivos por trás dessa decisão, como a campanha de vacinação do reforço vai acontecer e se você pode receber a imunização extra.

Novidades na campanha de vacinação contra Covid 19 

O país tem registrado uma redução progressiva no número de mortes por covid-19.

Porém, devido ao crescimento do número de casos em idosos e da circulação de variantes (como Delta e Lambda) ainda mais transmissíveis e com grande resistência às vacinas, o Governo determinou reforço a vacina contra Covid-19.

Os grupos vulneráveis que já receberam as doses completas receberão uma nova dose do imunizante.

Especialistas afirmam que é melhor que a terceira dose seja aplicada o quanto antes. Uma vez que, no nosso país, houve aumento dos casos de pessoas infectadas com a variante Delta.

De acordo com o PNI (Programa Nacional de Imunizações), o imunizante escolhido foi da Pfizer, porque apresenta grande eficiência no público com faixa etária mais alta e em pessoas com problemas relacionadas ao sistema imune.

Sendo assim, o infectologista Renato Kfouri afirma que:

“A escolha da Pfizer é porque é a mais imunogênica. É a vacina que, para essa população mais vulnerável, gera uma resposta imune melhor. Não há dúvidas que essas vacinas de RNA (ácido ribonucleico) mensageiro têm um comportamento em termos de resposta imune muito superior a qualquer outra licenciada”.

Terceira dose: médicos recomendam o reforço

De acordo com a infectologista Ingrid Cotta, da BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo):

“As vacinas covid-19 estão funcionando muito bem para prevenir doenças, grave hospitalização e morte, mesmo com a Delta. Porém, com a Delta estamos começando a ver uma proteção reduzida contra doenças leves e moderadas, por isso é importante para as pessoas seguirem imunizadas”.

 

Veja como os estudos da 3ª dose no Brasil estão acontecendo em cada uma das vacinas:

  • Pfizer: estão sendo investigados os benefícios, efeitos e a segurança de uma dose de reforço da vacina Comirnaty.

A dose extra da vacina será para pessoas que já receberam as duas doses há pelo menos seis meses.

  • AstraZeneca (nova versão): visando a proteção contra a variante beta está em uso no país uma nova versão da vacina desenvolvida pela farmacêutica.
  • AstraZeneca (usada no país): estão sendo avaliados itens como, por exemplo: a segurança, eficácia e capacidade de provocar uma resposta imune da terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em pessoas que participaram da pesquisa inicial e já tinham recebido as duas doses com aplicações num intervalo de quatro semanas.
  • CoronaVac: o grupo que receberá a dose extra será dividido em quatro partes: 25% irão receber como terceira dose o imunizante da Pfizer, 25% da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac.

Visto que o objetivo é identificar se a dose extra será capaz de elevar a quantidade de anticorpos. Pesquisadores vão analisar a segurança da terceira dose e possíveis reações, como dor e febre. Já que os testes serão feitos com vacinas diferentes em cada grupo.

Campanha de vacinação internacional: veja quais países já aplicam a terceira dose

A dose extra de imunização já é realidade em vários países ao redor mundo, como:

  • Estados Unidos – a aprovação da aplicação da terceira dose de vacinas da Pfizer aconteceu ainda este mês em pessoas a partir de 12 anos que possuem algum comprometimento da imunidade. E para pessoas com mais de 18 anos, a dose extra será da Moderna. A partir do dia 20 de setembro a imunização extra será para todos os idosos no país. E para pessoas com mais de 18 anos, a dose extra será da Moderna. A partir do dia 20 de setembro a imunização extra será para todos os idosos no país.
  • Chile – para pessoas acima dos 55 anos a terceira dose está acontecendo com a AstraZeneca. E para quem tem menos de 54 anos ou possui a imunidade comprometida, com a Pfizer.
  • Rússia – a campanha inicial de vacinação aconteceu com a Sputnik V. Agora a vacinação de reforço já iniciou para os que tomaram a segunda dose há seis meses. De acordo com informações do país, a nova dose recebeu ajuste para a variante Delta.
  • Turquia – aqueles que receberam imunização com duas doses da CoronaVac agora recebem uma dose extra da Pfizer.
  • Israel – ainda em julho o país começou a aplicar a terceira dose em pessoas com mais de 60 anos. Na última terça-feira (24), iniciou o reforço em pessoas com mais de 30 anos.
  • Uruguai – a campanha de vacinação da dose extra será com duas doses da Pfizer para todos que receberam duas doses da CoronaVac.

Quem pode tomar a terceira dose da vacina contra Covid-19?

Segundo o infectologista Renato Kfouri, membro da diretoria da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) e da Câmara Técnica do PNI (Programa Nacional de Imunizações), “Os dados hoje são inequívocos mostrando uma perda de proteção desses indivíduos com mais de 70 anos com o passar do tempo. Esse grupo receberá  uma dose de reforço seis meses após a segunda dose. E outro conceito, que não é de reforço, é de terceira dose, são grupos que respondem mal ao esquema de duas doses. Para os imunocomprometidos graves, nós definimos dar uma terceira dose com intervalo de 28 dias depois da segunda dose para aumentar a proteção”.

Assim, inicialmente, serão contemplados:

  • pessoas acima de 70 anos – que receberam a segunda dose há pelos menos seis meses e
  • pessoas imunossuprimidas – que possuem alguma deficiência no sistema de defesa do corpo (também conhecido como baixa imunidade), como pacientes com câncer, transplantados ou demais condições que afetem o sistema imunológico que foram vacinados há 28 dias.

No Brasil, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde na última quarta-feira (25), o calendário de vacinação da terceira dose nesta parcelada da população terá início a partir do dia 15 de setembro.

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro anteciparam a aplicação da terceira dose em idosos. A campanha ocorrerá a partir dos dias 1º e 6 de setembro, respectivamente.

João Gabbardo, coordenador executivo do Comitê Científico do Coronavírus de SP, noticiou que a imunização será feita com o fármaco que estiver disponível.

Posição da OMS sobre a aplicação da terceira dose da vacina

Contudo, nesta quarta-feira (25), a Organização Mundial de Saúde (OMS) se opôs à aplicação da terceira dose no momento, alegando ser uma “questão moral”.

Isso porque, a distribuição de doses adicionais em alguns países contrasta com outros que ainda não conseguiram imunizar os grupos mais vulneráveis, como profissionais de saúde

“É como se você tivesse um colete salva-vidas e pegasse um segundo, enquanto outros não têm nenhum”, destacou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

De acordo com a OMS, pelo menos 10% da população de cada país deveria estar vacinada até o final de setembro, e 40% até o final deste ano.

Nesse sentido é que existe a importância de priorizar as doses de imunização disponíveis. Segundo a OMS, o número de mortos seria “reduzido de forma significativa” se alcançado esse cenário.

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Fontes:

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