Provavelmente você já se deparou com a expressão campo visual, e no artigo de hoje vai entender o que é o exame de campimetria.
O exame é importante para o diagnósticos e progressão de várias doenças, como o glaucoma, por exemplo. Então leia mais e descubra mais sobre o exame considerado simples, porém tão útil para a saúde de nossa visão!
Campimetria: o exame do campo visual
Imagine-se parado, olhando para um ponto fixo à sua frente. Toda a área que você conseguir enxergar a sua volta se chama campo visual.
Avaliar a abrangência e o desempenho do campo visual é uma das funções da campimetria, também conhecido como exame de campo visual. Porque da mesma forma, esse exame serve para detectar pontos cegos na visão, o escotoma, auxiliando assim no acompanhamento de diversas doenças.
Entenda mais sobre campo visual nesse artigo.
Exame de campimetria: para que serve?
O exame de campimetria faz parte de um conjunto de exames para se obter um diagnóstico completo da saúde dos olhos.
Afinal. este procedimento permite ao médico oftalmologista identificar pontos cegos e determinar os limites da visão periférica (lateral, superior e inferior) do paciente.
A seguir, vamos listar doenças e condições em que a campimetria é importante aliada para diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento, são por exemplo:
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Glaucoma;
- Glioma do nervo óptico;
- Degeneração macular;
- Tumores no cérebro;
- Esclerose múltipla;
- Distúrbios do sistema nervoso central;
- Hipertensão;
- Distúrbios da glândula pituitária.
Tipos de exame de campimetria
Há dois tipos de exame de campo visual:
- Campimetria computadorizada: aqui, se faz uso de equipamentos eletrônicos, como o campímetro, onde o paciente não interage com o médico oftalmologista.
- Campimetria manual: também chamada de campimetria de confronto, por conta da posição – frente a frente- paciente e oftalmologista, que orienta o paciente no sentido de avaliar com exercícios o campo de visão.
Aliás os dois procedimentos alcançam os resultados desejados, mas a campimetria computadorizada consegue ser mais precisa.
Como é feito o exame de campimetria
Em nenhum dos tipos de campimetria é necessário anestesia ou dilatação das pupilas. Portanto é um exame totalmente indolor e o paciente não precisa de acompanhante após o procedimento.
Por ser um teste subjetivo, exige concentração e reflexos em estado normal por parte do paciente.
No exame de campimetria manual, ou de confronto, o médico e o paciente se sentam frente a frente com distância de um metro entre os dois. É importante ambos estarem com os olhos nivelados.
Após estarem devidamente posicionados, o paciente cobre um dos olhos. O profissional vai então instruir o paciente a olhar fixamente para frente enquanto faz movimentos aleatórios com as mãos para dentro e para fora do campo visual do examinado.
Assim, é possível o médico estabelecer o limite do campo visual do paciente, assim como identificar possíveis pontos cegos na visão do paciente. A ação se repete no outro olho.
No caso da campimetria computadorizada, o paciente se senta com o rosto colado ao aparelho medidor chamado campímetro, que emite pontos de luz em diferentes lugares com diferentes intensidades no campo de visão do paciente.
Durante o teste, uma luz no fundo do aparelho é emitida para que o paciente mantenha a visão focada nela.
Assim, ele acionará um sinal sonoro em sua mão quando conseguir identificar os novos pontos de luz que surgem, porém sem movimentar os olhos para os lados, encontrando as luzes somente com a visão periférica.
Importância da campimetria para pacientes com glaucoma
O exame de campimetria é um poderoso aliado no combate ao glaucoma, doença que causa a maioria dos casos de cegueira em adultos maiores de sessenta anos.
Entenda o que é, causas e tratamentos para glaucoma.
Quando o glaucoma é diagnosticado, os dados da campimetria são usados como referência para determinar a gravidade e a progressão da doença.
O seu médico oftalmologista, então, vai repetir o exame periodicamente para monitorar o agravamento da doença. Por isso dependendo da gravidade, esse período pode variar de três a doze meses.
Estudos indicam que uma base de exames de campimetria periódicos em pacientes com glaucoma formam uma curva de aprendizado para seu médico compreender melhor a evolução do quadro.
Exames de imagem do nervo óptico e dos tecidos circundantes também ajudam a detectar danos e progressão do glaucoma nos pacientes.
São, sem dúvida, informações úteis e que ajudam na tomada de decisões do tratamento e serão ainda mais ao passo que a tecnologia dos exames de imagem evolui.
Porém, no momento, ainda não substituem o exame de campimetria. Afinal, os médicos oftalmologistas precisam de ambos os tipos de exames, pois há momentos em que o nervo óptico muda antes do campo visual, mas também há casos em que se observa mudanças no campo visual antes de se detectar danos ao nervo óptico.
Visitas regulares ao oftalmologista são importantes para a saúde da visão
Geralmente, mudanças na visão ocorrem num ritmo lento, ao ponto de se tornarem muitas vezes quase imperceptíveis.
Por isso, é importante programar visitas regulares ao seu médico oftalmologista. Mesmo quando não há nenhum sintoma aparente ou relevante, porque somente os exames de rotina podem concluir com certeza que a saúde dos seus olhos está em dia.
Aliás se você já passou dos 40 anos, a atenção deve ser redobrada, pois é a partir dessa idade que algumas doenças começam a se manifestar.
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