Quando foi sua última consulta com o oftalmologista? Se você não se lembra, provavelmente está na hora de agendar uma. Hoje, vamos explicar o que acontece durante as consultas com oftalomologista, os testes mais comuns, com que frequência é ideal realizar um check-up e até dicas para se preparar. E, se o custo da consulta é uma dúvida, fique tranquilo: também vamos falar sobre isso.
Então, continue a leitura e saiba todas as informações para cuidar melhor da sua saúde ocular. Afinal, preservar uma visão saudável é um privilégio que merece sua atenção.
Como é a consulta com um oftalmologista?
Os oftalmologistas são médicos especializados na saúde dos olhos e da visão. Ou seja, eles diagnosticam e tratam doenças oculares, como glaucoma e catarata, o que os torna fundamentais na preservação da saúde ocular.
Por isso, uma consulta com o oftalmologista costuma ser bem detalhada. Geralmente, começa com um técnico oftalmológico, que coleta informações sobre seu histórico médico, prescrição de óculos ou medicamentos e possíveis sintomas atuais. Em seguida, ele realiza testes iniciais e aplica gotas para dilatar as pupilas, permitindo uma avaliação mais profunda da retina e outras estruturas oculares.
Após esses preparativos, você será atendido pelo médico, que fará exames como refração, mapeamento de retina ou tonometria, dependendo de suas necessidades.
Quanto custa a consulta com um oftalmo?
O custo de uma consulta particular com um oftalmologista pode variar bastante, e isso depende de diversos fatores, como a região em que você está, a experiência do médico e os exames incluídos. Em cidades maiores, como as da região metropolitana de São Paulo, os valores normalmente ficam entre R$150,00 e R$600,00.
Aqui, é bom reforçar que regiões diferentes podem ter preços mais acessíveis ou mais altos, refletindo o custo de vida local e a estrutura da clínica. Além disso, consultas que incluem avaliações detalhadas, como mapeamento de retina ou exames de pressão ocular, também podem elevar o valor.
Com qual frequência consultar com um oftalmologista
A princípio, o intervalo ideal entre as consultas com o oftalmologista varia de acordo com a idade e as necessidades específicas de cada fase da vida. Desde cedo, é importante estar atento: bebês e crianças pequenas geralmente têm a saúde ocular avaliada pelo pediatra nas consultas de rotina. Assim que começam a escola, exames a cada um ou dois anos ajudam a detectar problemas que podem impactar o aprendizado.
Na adolescência e juventude, até os 19 anos, um exame anual é recomendado, pois os olhos ainda estão em desenvolvimento e podem passar por mudanças rápidas. Porém, já para adultos saudáveis, entre 19 e 40 anos, a recomendação é realizar um exame a cada cinco anos, se não houver sintomas ou queixas.
Por volta dos 40 anos, é hora de aumentar a frequência. Nessa fase, condições como a presbiopia começam a surgir, e o ideal é consultar o oftalmologista a cada dois ou quatro anos.
A partir dos 55 anos, as consultas devem ser feitas anualmente ou a cada 3 anos e depois dos 65, exames anuais são essenciais para acompanhar possíveis alterações ligadas ao envelhecimento, como catarata e glaucoma.
Vale lembrar que quem possui condições específicas, como diabetes ou histórico familiar de doenças oculares, pode precisar de um acompanhamento mais frequente, em qualquer idade.
Consultas com oftalmologista: quais exames são realizados?
Durante a consulta, o oftalmologista realiza alguns exames básicos para avaliar a saúde dos seus olhos. A seguir, apresentaremos os mais comuns que podem ser realizados para garantir que sua visão esteja sempre em dia.
Teste do músculo ocular
O teste do músculo ocular avalia a coordenação e o controle dos músculos responsáveis pelos movimentos dos olhos. Durante o exame, o oftalmologista pede que você siga com os olhos um objeto em movimento, como uma caneta, para observar como seus olhos reagem.
O objetivo é identificar qualquer sinal de fraqueza ou má coordenação ocular, que podem indicar problemas como estrabismo ou dificuldades de alinhamento dos olhos.
Teste de acuidade visual
Neste exame, você deve olhar para um gráfico ocular, que apresenta linhas com letras de tamanhos diferentes. O oftalmologista verifica como você enxerga cada linha, avaliando a capacidade de distinguir detalhes a diferentes distâncias.
O teste é feito com um olho de cada vez e, em alguns casos, você também pode ler um cartão para testar a visão de perto. Esse exame é fundamental para detectar problemas como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
Teste de refração
O teste de refração tem o objetivo de verificar como a luz é focada na parte de trás dos seus olhos, na retina. Se houver algum erro de refração, como miopia ou astigmatismo, você pode precisar de óculos, lentes de contato ou até mesmo considerar uma cirurgia para corrigir a visão.
Durante o exame, o oftalmologista pode usar um equipamento chamado autorrefrator ou realizar uma técnica chamada retinoscopia. No caso da retinoscopia, um feixe de luz é projetado em seus olhos e o médico observa como a luz reflete na retina para identificar o erro de refração.
Em seguida, você olhará através de um foróptero, um aparelho com várias lentes, para ajustar a combinação que oferece a melhor visão para você.
Teste de campo visual
Também conhecido como perimetria, esse teste tem como objetivo avaliar a extensão da sua visão periférica, ou seja, a visão ao redor do ponto que você está olhando diretamente. Esse exame é importante para identificar possíveis perdas de visão em áreas específicas, como no caso de doenças oculares como glaucoma ou problemas neurológicos.
O oftalmologista pode realizar diferentes tipos de testes para medir seu campo visual e cada um funciona de uma maneira um pouco diferente:
- Perimetria automatizada: você fica olhando para uma tela e precisa pressionar um botão sempre que perceber uma luz piscando em sua visão periférica;
- Exame de confronto: neste teste, você se senta em frente ao oftalmologista, cobrindo um dos olhos, e informa sempre que perceber algo se movendo na sua visão lateral;
- Tela tangente ou exames de campo de Goldmann: aqui, você deve olhar para uma tela e indicar sempre que notar um objeto movendo-se ou desaparecendo da sua visão lateral.
Teste de visão de cores
O teste de visão de cores avalia a sua capacidade de perceber e diferenciar cores. Nesse exame, você observa padrões de pontos coloridos e precisa identificar os números ou formas que aparecem.
Se você não tiver nenhuma deficiência de visão de cores, conseguirá distinguir esses números ou formas sem dificuldade. Porém, se tiver daltonismo, pode ter problemas para enxergar as cores vermelha ou verde.
Além disso, se for difícil distinguir as cores azul e amarela, isso pode indicar daltonismo ou também pode estar relacionado a condições oculares, como problemas no nervo óptico ou glaucoma.
Exame de retina
Também conhecido como fundoscopia ou exame de fundo de olho, é um procedimento fundamental para observar as estruturas internas do olho, como a retina, o disco óptico e os vasos sanguíneos.
Durante o exame, o oftalmologista aplica colírios para dilatar as pupilas, permitindo uma visão mais clara da parte de trás do olho. Isso ajuda a detectar alterações que podem ser invisíveis a olho nu, mas que indicam condições como glaucoma ou até mesmo retinopatia diabética.
Existem dois tipos principais de exame de retina. No exame direto, o oftalmologista usa um oftalmoscópio para iluminar a pupila e observar as estruturas internas. Em alguns casos, a dilatação das pupilas pode não ser necessária. Já no exame indireto, a análise é mais detalhada, utilizando uma lente especial e uma luz forte, que permitem uma visão mais completa da retina.
Esse exame é especialmente importante para quem tem risco de doenças oculares, já que muitas condições, como o glaucoma, podem afetar a visão de forma silenciosa, sem sintomas iniciais evidentes.
Teste de triagem do glaucoma
O teste de triagem para glaucoma, conhecido como tonometria, mede a pressão interna dos olhos para identificar sinais de glaucoma, uma condição que pode prejudicar o nervo óptico e comprometer a visão. Existem dois métodos principais usados nesse exame.
Na tonometria de aplanação, o oftalmologista aplica colírios anestésicos nos olhos e utiliza um tonômetro para medir a pressão ocular, tocando levemente na córnea. Já na tonometria sem contato, um sopro de ar é direcionado ao olho e a pressão ocular é medida rapidamente. Embora o sopro de ar possa causar um susto, o processo é simples e não invasivo.
Após a medição, se a pressão ocular estiver alta ou houver sinais de anormalidades no nervo óptico, o oftalmologista pode usar um instrumento para medir a espessura da córnea por ondas sonoras. Esse exame ajuda a detectar o glaucoma de forma precoce, permitindo um tratamento mais eficaz para preservar a visão, especialmente em pessoas com histórico familiar ou fatores de risco.
Sintomas indicadores de problemas de visão
Às vezes, os nossos olhos dão sinais de que algo não vai bem. Por isso, se você perceber algum desses sintomas, é importante não ignorá-los.
- Visão repentina embaçada ou distorcida: pode ser sinal de diversas condições, desde miopia até diabetes;
- Inchaço ao redor dos olhos: pode indicar uma inflamação ou alergias, e em alguns casos, problemas de visão;
- Dores de cabeça frequentes: muitas vezes, elas podem ser causadas por esforço ocular, especialmente se você tem algum erro de refração;
- Olhos vermelhos ou irritados: a vermelhidão pode ser causada por vários fatores, como conjuntivite ou até problemas mais graves nos olhos;
- Hipersensibilidade à luz: se você sente desconforto excessivo com luz forte, pode ser sintoma de uma condição ocular que precisa ser investigada;
- Moscas volantes: esses pequenos pontos ou fios que você vê flutuando podem ser normais, mas se aparecerem de repente ou em grande quantidade, procure um oftalmologista;
- Dificuldade para enxergar à noite (cegueira noturna): pode estar relacionada a deficiências nutricionais ou problemas como catarata, que afetam sua visão em ambientes com pouca luz;
- Flashes ou luzes piscando na visão: podem indicar alterações na retina e devem ser avaliados por um especialista.
Dicas para se preparar para um consulta oftalmológica
Preparar-se para uma consulta oftalmológica é mais simples do que parece, mas algumas dicas podem fazer toda a diferença para tornar o processo mais eficiente e confortável.
Antes de sair de casa, vale a pena organizar algumas informações e itens que podem ser úteis durante o atendimento. Comece refletindo sobre os sintomas ou preocupações que o levaram a marcar a consulta. Mesmo que a consulta seja apenas de rotina, anote suas dúvidas para não esquecer de mencioná-las.
Se você já usa óculos ou lentes de contato, leve-os com você, assim como a receita mais recente. Esses itens ajudam o médico a entender melhor seu histórico e comparar com as novas medições.
Além disso, é importante conhecer o histórico médico da sua família, principalmente em relação a doenças oculares como glaucoma ou degeneração macular.
Durante o exame, é comum que as pupilas sejam dilatadas, o que pode deixar seus olhos sensíveis à luz. Por isso, leve óculos de sol para se proteger ao sair da clínica.
Por fim, mantenha-se hidratado. A hidratação ajuda a evitar que os olhos fiquem secos, o que pode ser desconfortável em exames que exigem que você os mantenha abertos por longos períodos.
Pode dirigir no dia da consulta com oftalmologista?
É comum ter dúvidas sobre dirigir após uma consulta com o oftalmologista, especialmente quando exames como a dilatação das pupilas estão envolvidos. Esse procedimento, realizado com colírios, deixa as pupilas mais abertas, causando sensibilidade à luz e visão embaçada por algumas horas.
Essas alterações podem dificultar a segurança ao volante. Por isso, se você precisa realizar esse exame, o ideal é planejar com antecedência. Considere pedir a um amigo ou familiar que o acompanhe ou opte por um transporte público ou aplicativo.
Lentes finas para ter um óculos perfeito
Cuidar da visão começa com uma consulta oftalmológica. Esse é o momento ideal para identificar problemas e garantir o tratamento correto sempre que necessário.
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Fontes:
MedPark Hospital | Novartis Pharmaceuticals Ireland | ST Lucie Eye | American Academy of Ophthalmology | MH Sub | Cleveland Clinic | River Heights Eye Care | American Academy of Ophthalmology | Optometrists.org | Eye Health | Kraff Eye Institute | Kadrmas Eye Care New England | Advanced Sight Center | Pinnacle Eyecare | Vision Care Grayslake