A variante Delta é uma mutação do Coronavírus que foi primeiro descoberta na Índia e hoje já predomina na maioria das regiões do mundo. Por isso, decidimos mostrar neste artigo com detalhes o que é a variante Delta e seus efeitos no mundo.
Além de que mostraremos também os sintomas dessa variante, como ela afeta a visão, podendo deixar sintomas nos olhos, e como podemos nos proteger.
Então continue lendo para saber mais e veja as últimas notícias relacionadas a variante no Brasil!
O que é variante delta?
A variante Delta de COVID-19 foi chamada de variante de preocupação pela OMS devido à sua alta transmissibilidade. Isso porque onde a variante Delta é identificada, ela se espalha de forma rápida e eficiente entre as pessoas.
Identificada pela primeira vez na Índia em dezembro de 2020, a variante Delta varreu rapidamente aquele país e a Grã-Bretanha antes de chegar aos EUA, onde cresceu rapidamente.
Desde 10 de agosto, a variante Delta foi relatada em 142 países e deve continuar a se espalhar. Inclusive, o avanço rápido da variante no Brasil já fez 387 vítimas apenas no Distrito Federal.
Ainda na última segunda-feira (20), o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) divulgou ter detectado mais 10 casos da variante delta em sete cidades. Só a capital Salvador tem duas notificações.
Mas será que os sintomas da variante Delta são muito diferentes da cepa anterior? Continue lendo e descubra!
Sintomas da variante delta
A variante Delta é altamente contagiosa, mais de 2x mais contagiosa que as variantes anteriores, e seus principais sintomas são:
- Temperatura alta
- Tosse persistente
- Perda ou mudança em seu olfato ou paladar
Um estudo realizado na Escócia mostrou que a variante Delta tem o dobro do risco de hospitalização em comparação com a variante anterior. Contudo, o maior risco de transmissão ocorre entre pessoas não vacinadas, que têm muito mais probabilidade de se infectar e, portanto, transmitir o vírus.
Veja a seguir como a variante delta afeta os olhos!
Os efeitos da variante delta nos olhos: o que sabemos até agora
Assim como as cepas anteriores podem causar sintomas relacionados aos olhos, houve relatos da variante delta causando sintomas como a conjuntivite, por exemplo.
Embora não seja tão comum quanto a febre, a tosse ou mesmo a perda de olfato e paladar, a variante delta pode causar sintomas oculares como:
- Olhos vermelhos e injetados
- Olho rosa (conjuntivite)
- Olhos doloridos
- Olhos com coceira
- Visão embaçada
- Sensibilidade à luz
Como posso me proteger da variante delta?
A forma de proteção contra a variante delta é basicamente a mesma usada para se proteger do coronavírus inicial. Dessa forma, você deve:
- Se vacinar
- Usar máscara de forma adequada, de preferência a pff2
- Manter o distanciamento de pessoas que não vivem com você
- Higienizar as mãos com álcool 70% ou água e sabão frequentemente
Agora, continue lendo e conheça a relação entre os olhos e os casos de COVID-19 longos!
Olhos e longos casos de Covid: qual a relação?
Com o COVID-19 longo, os sintomas podem durar semanas ou meses após o desaparecimento da infecção inicial. Às vezes, os sintomas parecem continuar indefinidamente, impactando significativamente a qualidade de vida de uma pessoa.
Também conhecido como “Covid de longa distância” ou “Covid pós-agudo”, o Covid longo pode aparecer como um ou mais de uma infinidade de sintomas. Assim, os sintomas contínuos podem incluir:
- Fadiga
- Mudanças no gosto ou cheiro
- Dificuldade para respirar
- Confusão mental
- Tosse
- Dor no peito
- Dor nas articulações
- Palpitações cardíacas
- Piora dos sintomas após a atividade física
Ainda não sabemos com que frequência ocorre a COVID após uma infecção com a variação delta ou entre pessoas vacinadas. Porém, um estudo de fevereiro descobriu que cerca de 30% das pessoas ainda apresentavam sintomas entre três e nove meses após terem COVID.
Além disso, de acordo com um estudo publicado em julho, pode haver uma conexão entre COVID longo e danos às fibras nervosas microscópicas na córnea, a camada transparente na frente da pupila.
Para o estudo, os oftalmologistas usaram um teste indolor e não invasivo chamado microscopia confocal da córnea, um procedimento usado para diagnosticar várias outras doenças que afetam a córnea.
Embora o estudo reconheça que mais pesquisas são necessárias, a descoberta pode eventualmente ser um trampolim para a recuperação de pessoas afetadas por sintomas contínuos, especialmente neurológicos.
As vacinas atuais são efetivas para combater a variante delta?
Em geral, a eficácia de todas as vacinas diminui entre 9% e 12% da variante alfa para a delta. Após as duas doses, a queda fica entre 6% e 8%.
Contudo, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores franceses publicado na revista científica Nature e estudos ingleses publicados no New England Journal of Medicine, a eficácia de cada vacina apresentou os seguintes resultados:
- Pfizer: 1 dose: 33%; 2 doses: 88%
- AstraZeneca: 1 dose: 33%; 2 doses: 67%
- Janssen: 67%
- Corona Vac: ainda não possui estudos definitivos de eficácia contra a variante delta.
Ou seja, é muito importante que você se vacine contra o coronavírus para aumentar sua taxa de segurança com relação à sua saúde. Aliás, para cuidar de forma efetiva da sua saúde, é importante manter todas as suas vacinas em dia.
Cuide-se! Sua saúde é importante
Além de cuidar da sua saúde como um todo, é importante você cuidar da sua visão também e, caso sinta algum sintoma da variante da covid-19, procure um profissional de saúde. Porém, com relação aos seus olhos, você pode começar os cuidados agora mesmo.
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