Melanoma conjuntival: o que é, gravidade, causas, sintomas e tratamento

Melanoma conjuntival: o que é, gravidade, causas, sintomas e tratamento
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O melanoma conjuntival é um tipo raro de câncer ocular que se origina nas células produtoras de pigmento (melanócitos) presentes na conjuntiva, o qual é a membrana mucosa que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras. No artigo de hoje, explicaremos o que é o melanoma conjuntival, suas causas, sintomas, gravidade, como é realizado o diagnóstico e os tipos de tratamento.

Melanoma conjuntival: entenda o que é

O melanoma conjuntival (conhecido também por melanoma maligno canceroso), é um raro tipo de câncer ocular originado nas células produtoras de pigmento (melanina presentes na conjuntiva), sendo a membrana mucosa que cobre a parte branca do olho e o interior das pálpebras.

Nesse sentido, esse tipo de câncer afeta o tecido ocular transparente que cobre a parte interior das pálpebras e a esclera (parte branca dos olhos). Contudo, geralmente o melanoma afeta a conjuntiva bulbar, também conhecida por membrana mucosa, responsável por proteger a parte branca dos olhos.

O melanoma conjuntival, apesar de não ser comum, sendo considerado raro, é um câncer considerado grave, podendo ser fatal, afetando até outros órgãos do corpo. Esse tipo raro de câncer representa aproximadamente 2% de todos os tumores oculares, e cerca de um quarto de 1% (0,25%) de todos os melanomas.

A incidência do melanoma conjuntival é maior em pessoas de pele clara e olhos claros, especialmente em indivíduos idosos. A exposição prolongada à luz solar e o histórico familiar de melanoma também podem aumentar seu surgimento. Sobretudo, esse raro câncer ocular afeta mais as pessoas brancas não hispânicas, sobretudo, pessoas de ascendência asiática.

Principais sintomas

Antes de mais nada, os sintomas podem variar de pessoa para pessoa (e até mesmo não apresentar sintomas visíveis em estágios iniciais). No entanto, quando há sintomas, geralmente eles incluem uma mancha escura ou com pigmentação na conjuntiva, que pode crescer ao longo do tempo.

Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Irritação ocular;
  • Visão turva;
  • Sensação de corpo estranho nos olhos.

É importante ficar atento ao surgir manchas oculares quando surge uma mancha escura que geralmente aumenta de tamanho, juntamente com outros sintomas, como, por exemplo:

  • Uma mancha escura em seu olho que está ficando maior;
  • Perda parcial ou total da visão;
  • Dor no olho ou ao redor dele (raro, mas pode acontecer);
  • Protuberância de 1 olho;
  • Um caroço na pálpebra ou no olho que está aumentando de tamanho.

Causa e fatores de risco para melanoma conjuntival maligno

Por ser um tipo de câncer ocular raro, os pesquisadores não sabem exatamente a causa do melanoma conjuntival. O que se sabe é que a genética pode influenciar o surgimento da doença. Contudo, não é uma condição contagiosa. Outras condições consideradas pelos pesquisadores para o desenvolvimento de melanoma conjuntival são:

  • Melanose adquirida primária: se caracteriza pelo surgimento de manchas (às vezes com cor), nas quais a pessoa não nasceu com elas, ou seja, elas surgem com o tempo e possuem cerca de menos de 1 milímetro de diâmetro, surgindo com ou sem células anormais.
  • Nevos conjuntivais: são comumente chamados de pintas ou sardas.

Outros fatores de risco para melanoma conjuntival podem incluir:

  • Pessoas com olhos azuis ou verdes. Por outro lado, indivíduos com olhos castanhos são menos propensos a desenvolver a doença;
  •  Pessoas brancas são mais propensas a desenvolver o melanoma conjuntival em relação a outros grupos étnicos;
  • Idade, o fator de risco aumenta com o envelhecimento;
  • A alta exposição aos raios UV também pode ser um fator de risco de desenvolvimento.

Melanoma conjuntival: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do melanoma conjuntival é realizado por um oftalmologista, que ao examinar os olhos pode solicitar exames complementares, como, por exemplo, ultrassonografia ocular, biópsia, tomografia de coerência óptica (OCT), (uma análise a laser para verificação da espessura da conjuntiva), para a confirmação do câncer.

Agora, se o médico oftalmologista desconfiar que o melanoma conjuntival possa se espalhar para outras partes do corpo (metástase), exames adicionais poderão ser solicitados, como, por exemplo:

  • Exames de sangue;
  • PET Scan (exame de diagnóstico por imagem);
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética.

O tratamento do melanoma conjuntival depende do estágio da doença. Opções de tratamento mais comuns incluem:

  • Cirurgia: a remoção cirúrgica da mancha, tentando preservar ao máximo a visão e a aparência do olho;
  • Radioterapia e quimioterapia: são tratamentos secundários, ou seja, não é a primeira opção de terapia escolhida, todavia, a radioterapia pode incluir: braquiterapia e radioterapia externa para destruir as células cancerígenas;
  • Crioterapia: nesse procedimento, o tumor é destruído pelo frio extremo.

Complicações e efeitos colaterais dos tratamentos para melanoma conjuntival 

Complicações potenciais da cirurgia para melanoma conjuntival:

  • Infecção;
  • Cicatrização da córnea;
  • Diplopia (visão dupla).

Possíveis complicações da crioterapia:

  • Danos temporários ou permanentes em partes do olho, sobretudo nas pálpebras;
  • Inflamação na íris (Irite);

Complicações potenciais da quimioterapia:

  • Sensação de olhos rasgando;
  • Cicatriz da córnea.
  • Irritação ocular;
  • Dor ocular;
  • Blefarospasmo;

Complicações potenciais da radiação para melanoma:

  • Abrasões temporárias da córnea;
  • Queda dos cílios;
  • Olhos secos;
  • Catarata.

Todavia, em casos dos tratamentos não terem sucesso, o médico poderá optar pela remoção do olho afetado. Sobre o tempo de resposta aos tratamentos recomendados, não há um tempo exato, isso irá variar de pessoa para pessoa.

Dessa forma, quando o melanoma conjuntival é tratado, as perspectivas de sucesso do tratamento geralmente são positivas. Contudo, é possível haver danos de alguma perda de visão.

Por outro lado, se o melanoma conjuntival se espalha por outras partes do corpo, é provável que ele se desloque para órgãos como pulmões e gânglios linfáticos, trazendo outras complicações e consequentemente se tornando mais grave.

É possível prevenir o surgimento de melanoma na conjuntiva?

A princípio não é possível impedir o surgimento do melanoma conjuntival. No entanto, é possível diminuir os riscos cuidando melhor da sua saúde visual, como, por exemplo:

  • Usar óculos escuros com proteção UV;
  • Chapéus que protejam os olhos e rosto do sol forte;
  • Evitar sair em períodos de sol muito forte;
  • Visitar regularmente um oftalmologista;
  • Ter uma alimentação saudável;
  • Praticar exercícios físicos;
  • Controlar o stress;
  • Agendar exames oculares regulares, principalmente em casos de sintomas como baixa visão ou visão dupla.

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O melanoma conjuntival é um tipo de câncer raro, mas devemos ficar atentos ao menor sinal de seu surgimento. É preciso estar atento, nossos olhos dizem muito sobre a nossa saúde. Como você viu até aqui neste artigo, o melanoma tem tratamento e quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento indicado.

Portanto, visite um oftalmologista regularmente para a prevenção de doenças oculares como o melanoma conjuntival e também para garantir uma boa visão ao longo da vida.

Uma de nossas preocupações é levar informações sobre saúde ocular para todos e garantir que todos os que precisam de lentes mais finas tenham acesso a elas e a óculos de qualidade a um preço justo. Então, se após a consulta com o seu médico oftalmologista, ele identificar que você precisa usar lentes, conte conosco. Faça um orçamento online e gratuito no nosso site hoje mesmo.

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Fontes:

Cleveland Clinic

American Academy Of Ophtalmology

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