Dois novos casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), doença conhecida como “vaca louca”, foram confirmados no Brasil.
A confirmação da doença foi responsável pela suspensão da venda de carnes para a China. Um dos casos foi identificado em um frigorífico de Nova Canaã do Norte (MT) e o outro em Belo Horizonte (MG), informou o Ministério da Agricultura.
Mas, quais são os tratamentos para essa doença e como ela pode impactar a visão? É exatamente sobre isso que vamos falar neste artigo.
Então, continue lendo para saber mais e fique atento à sua saúde ocular!
Doença da vaca louca: Brasil confirma 2 casos
Uma fonte da indústria já havia antecipado anonimamente à Reuters que, em Minas Gerais, poderia ter surgido um caso de vaca louca. Da mesma forma, em Mato Grosso também foi registrado um segundo caso, ambos atípicos, ou seja, quando não há contaminação.
Esses são o quarto e quinto casos atípicos de vaca louca identificados no país em mais de 23 anos de vigilância para a doença.
Contudo, segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil nunca registrou a ocorrência de casos de EEB clássica.
Assim, como grande parte da população não sabe quais são os sintomas de vaca louca, decidimos fazer uma lista com os principais sinais.
Sintomas da doença da vaca louca
Os sintomas da doença da vaca louca surgem à medida que ocorre a destruição das células nervosas pelos príons, podendo haver:
- Perda de memória;
- Dificuldade para falar ou pensar;
- Perda da capacidade para fazer movimentos coordenados;
- Dificuldade para caminhar;
- Tremores constantes;
- Visão turva;
- Insônia;
- Ansiedade e depressão.
Um fato importante a considerar é que os sintomas da doença da vaca louca são progressivos. Assim, normalmente eles são notados cerca de 10 a 12 anos após a contaminação, sendo muitas vezes confundida com a demência.
Mas, afinal, como essa doença afeta a visão? Descubra a seguir!
Impactos na visão
O sistema nervoso também participa do processo de formação de imagens. Afinal, mais do que apreciar paisagens, diferenciar cores e ler textos, a visão está relacionada com as atividades motoras e cognitivas. Assim, o sistema nervoso exerce influência sobre a coordenação motora e sobre a postura.
A doença da vaca louca é uma condição neurodegenerativa causada por príons, que são proteínas anormais. Esses príons se instalam no cérebro e levam ao desenvolvimento gradual de lesões definitivas.
Ou seja, é uma doença que pode afetar o sistema nervoso e, consequentemente, afetar os olhos, levando o paciente a ter uma visão turva.
Continue lendo e descubra se há tratamento para a doença da vaca louca!
Existe tratamento?
Para a doença da vaca louca, a melhor saída é prevenir que o animal desenvolva a proteína infecciosa, usando apenas as rações autorizadas. Isso porque não existe um tratamento ou vacina específica para essa condição.
Dessa forma, quando contaminado, o gado pode morrer entre duas semanas e seis meses após o início dos sintomas.
Assim como os gados, os humanos podem desenvolver o príon infeccioso naturalmente ou adquirir no consumo de carne infectada. Contudo, nos humanos, existem duas variedades da doença:
Os dois casos têm alguns sintomas em comum, como a perda de memória, perda visual, depressão e insônia.
Além disso, é possível que a pessoa que adquirir o problema não manifeste sintomas por anos. Mas, quando identificado, o paciente pode ser tratado com antivirais e corticóides. No entanto, aproximadamente 90% dos indivíduos acometidos evoluem para óbito em um ano.
Origens da doença da vaca louca
A doença da vaca louca ficou conhecida mundialmente após o surto entre as décadas de 80 e 90, no Reino Unido.
A epidemia ganhou esse nome porque tornava os animais perigosos. Mas, era assustadora porque também poderia afetar os humanos.
Afinal, a condição se trata da “origem atípica” da doença. Ou seja, não ocorreu por causa de contaminação, que poderia afetar mais de um bovino por vez, mas por causa de uma mutação em um único animal.
Contudo, uma coisa é fato: Independente se você possui alguma condição de saúde, é sempre importante estar atento à sua saúde visual. Afinal, nossas vistas podem sofrer alterações com frequência devido a vários fatores externos.
Fique atento a sua saúde ocular
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