No Brasil, há uma grande variedade de problemas visuais que afetam a população. No entanto, alguns desses problemas são mais comuns do que outros. Dessa forma, é importante compreendê-los para garantir uma visão saudável. Por isso, no artigo de hoje, mostraremos quais são os problemas visuais mais comuns no Brasil, explicaremos o que são, quais são seus sintomas, causas e como tratá-los.
Problemas visuais que mais afetam brasileiros
Com base nas informações publicadas pelo Ministério da Saúde em outubro de 2022, apresentaremos as doenças oculares e problemas visuais mais comuns no Brasil. Nesta lista, estão as condições que mais frequentemente levam as pessoas a buscar atendimento oftalmológico no país.
Catarata
A catarata é uma condição ocular em que o cristalino, a lente natural do olho, se torna opaco. Por isso, como resultado, seus portadores apresentam uma visão turva ou embaçada. Geralmente, a doença é mais comum em idosos. Além da idade avançada, outros fatores de risco contribuem para seu surgimento, como diabetes e tabagismo, entre outros.
O tratamento principal para a catarata é a cirurgia que substitui a lente natural turva do olho por uma lente artificial. Embora não haja tratamentos não cirúrgicos eficazes para curar a catarata, o uso de medicamentos e óculos ou lentes de contato pode ajudar a melhorar a visão durante o desenvolvimento da doença.
Uma pesquisa da Fiocruz, em 2022, revelou que 25% dos brasileiros com 50 anos ou mais, um total de 14 milhões de pessoas, têm catarata, tornando-a a quarta doença mais recorrente nessa faixa etária no Brasil, atrás apenas de hipertensão, problemas na coluna e colesterol alto.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença ocular que danifica o nervo óptico devido ao aumento da pressão intraocular. Geralmente, não apresenta sintomas iniciais e afeta principalmente pessoas idosas, sendo mais prevalente em pessoas de ascendência africana ou latino-americana. Além disso, a falta de sintomas torna o diagnóstico precoce fundamental, pois o avanço da doença pode causar danos irreversíveis à visão.
Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar, hipertensão, alta miopia, diabetes e pressão intraocular elevada. O tratamento se dá com a redução da pressão intraocular através de medicamentos ou cirurgia a laser. No Brasil, estima-se que haja cerca de 900 mil portadores de glaucoma, segundo dados do Ministério da Saúde.
Conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que reveste a parte branca do olho e a superfície interna das pálpebras. Existem três tipos principais de conjuntivite: infecciosa, alérgica e tóxica. Sua principal característica é a vermelhidão dos olhos, além de coceira, ardência e sensação de corpo estranho.
Em relação aos sintomas, os mais comuns são olhos vermelhos, coceira e lacrimejamento. A conjuntivite infecciosa pode ser viral ou bacteriana e é tratada com colírios ou pomadas antibióticas, com duração média de 5 a 7 dias. A conjuntivite alérgica é tratada com antialérgicos e evitando o contato com os agentes desencadeantes, por isso pode durar mais tempo se a exposição aos alérgenos persistir.
Já a conjuntivite tóxica é causada pela exposição a substâncias irritantes, como shampoos, maquiagens, produtos de limpeza, tintas de cabelo e outros produtos químicos. O tratamento depende da identificação e remoção da fonte tóxica.
Em Sorocaba, em janeiro deste ano, ocorreu um surto de conjuntivite com um aumento de 142% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando mais de 360 casos. Isso pode ser atribuído principalmente ao calor desta época do ano, que favorece a proliferação de bactérias, assim como a aglomeração em piscinas.
Retinopatia diabética
A retinopatia diabética se trata de uma complicação ocular que pode afetar qualquer pessoa com diabetes, independentemente do tipo da doença (tipo 1 ou tipo 2). Se não for controlada, ela pode causar danos progressivos à retina, levando à perda de visão. Os principais sintomas da retinopatia diabética são visão embaçada, manchas escuras flutuantes e hemorragia ocular.
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da retinopatia diabética incluem o tempo de duração da diabetes, controle inadequado da glicose no sangue, pressão arterial elevada, tabagismo e histórico familiar da doença.
O tratamento da retinopatia diabética pode variar dependendo da gravidade da doença, sendo que as opções passam pelo controle rigoroso da glicose no sangue, medicamentos anti-inflamatórios ou anti-angiogênicos, fotocoagulação a laser e cirurgia de vitrectomia.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a retinopatia diabética atinge cerca de 150 mil pessoas anualmente no Brasil.
Degeneração macular relacionada à idade
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é um problema ocular que afeta principalmente pessoas idosas, o principal grupo de risco, causando a deterioração da mácula, parte da retina responsável pela visão central. Infelizmente, a DMRI não tem cura, mas existem tratamentos que podem retardar sua progressão.
Os primeiros sinais de DMRI costumam aparecer após os 55 anos, e entre os sintomas mais comuns estão visão embaçada, dificuldade em perceber detalhes finos e alteração na percepção de cores. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar, tabagismo, exposição excessiva à luz solar e hipertensão.
O tratamento da DMRI depende do tipo da doença, que pode ser “seca” (atrófica) ou “úmida” (exsudativa). A DMRI seca geralmente não tem tratamento específico, mas é possível gerenciar com suplementos nutricionais que contenham antioxidantes. Por outro lado, na DMRI úmida o tratamento é feito com medicamentos injetados no olho para conter o crescimento de vasos sanguíneos anormais.
Dados de uma pesquisa da Unicamp apontam que há cerca de 3 milhões de brasileiros portadores de DMRI.
Miopia
A miopia é um problema visual comum que dificulta enxergar objetos distantes, mas permite a visão com clareza de objetos próximos. Os graus variam de leve (até 3 graus), moderada (de 3 a 6 graus) até a alta (mais de 6 graus), e as causas incluem fatores genéticos e ambientais, como o uso excessivo de dispositivos eletrônicos.
Os sintomas comuns são visão embaçada ao longe, fadiga ocular e dores de cabeça. O tratamento envolve o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
A OMS projeta que até 2040, haverá cerca de 12 milhões de portadores de alta miopia no Brasil, enquanto em São Paulo, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos e a falta de exposição à luz natural contribuíram para o aumento de 134% dos casos nos últimos dois anos, especialmente entre crianças e adolescentes até 19 anos.
Hipermetropia
A hipermetropia é um erro refrativo que dificulta a visão de objetos próximos, resultando em visão embaçada de perto. Esse erro refrativo ocorre devido ao formato do globo ocular mais achatado que o normal, projetando a imagem atrás da retina. Os sintomas incluem visão embaçada de perto, fadiga ocular e dores de cabeça. O tratamento envolve o uso de óculos ou lentes de contato com prescrição adequada e cirurgia refrativa.
Segundo relatórios do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), em 2019, a hipermetropia atingiu cerca de 34% da população brasileira.
Astigmatismo
O astigmatismo é um erro refrativo que causa visão distorcida e embaçada, resultando em dificuldade para focalizar objetos, tanto de perto quanto à distância. Isso ocorre devido à curvatura irregular da córnea. As principais dificuldades que esse problema visual causa são visão distorcida, embaçada e dificuldade ao ler e dirigir.
A causa do astigmatismo pode ser por fatores genéticos, traumas oculares ou cirurgias anteriores. Os sintomas mais comuns são visão embaçada e letras pulando ao ler.
Assim, o uso de óculos, lentes de contato e a cirurgia refrativa são os tratamentos mais recomendados para o astigmatismo. A porcentagem de pessoas com astigmatismo no Brasil supera a média mundial e atinge cerca de 60% da população do país.
Presbiopia
A presbiopia, também conhecida como “vista cansada,” é um distúrbio ocular que acontece naturalmente e afeta a capacidade de focalizar objetos próximos, geralmente manifestando-se após os 40 anos de idade. Isso resulta na dificuldade de ler e realizar tarefas próximas sem óculos de leitura ou óculos com lentes multifocais, os principais métodos de tratamento.
A presbiopia ocorre devido a perda de flexibilidade do cristalino do olho relacionadas ao envelhecimento. Os sintomas são visão embaçada de perto, dificuldade na leitura e fadiga ocular. Estima-se que cerca de 26% da população brasileira em idade adulta é afetada pela presbiopia, tornando-a uma condição comum associada ao envelhecimento.
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Fontes: