Neste artigo falaremos sobre a pupila, o círculo preto envolvido pela íris que é responsável por regular a intensidade de luz que penetra em nossos olhos. Então, continue conosco nessa leitura e descubra tudo o que você precisa sobre o que é a pupila, qual sua função, por que ela dilata e quais condições podem afetar esta parte do olho. Acompanhe.
O que é e como funciona a pupila?
Na anatomia do olho humano, as partes mais aparentes são a esclera (a parte branca dos olhos), a íris (a área circular colorida dos olhos) e a pupila: a abertura circular localizada no centro da íris que permite que a luz entre, seja absorvida pela retina e forme a imagem que enxergamos.
Invariavelmente, a cor da pupila é preta. Isso se explica pois a luz que penetra pela pupila é totalmente absorvida pela retina e não é refletida. Além disso, a musculatura da íris, parte do sistema nervoso autônomo, controla a pupila, permitindo que ela dilate ou se contraia. Isso ocorre de acordo com as condições de luz do ambiente.
Por isso, a capacidade de controlar a entrada de luz no olho através da pupila é essencial. Assim, obtemos uma visão clara e nítida em diferentes ambientes e situações de iluminação. Além disso, o estado da pupila pode indicar algumas condições médicas, como mostraremos no decorrer deste artigo.
Qual é a função da pupila do olho?
Frequentemente, o funcionamento do olho humano é comparado ao modo como opera uma câmera fotográfica. Nesse sentido, a pupila funciona como o diafragma, que controla a passagem da luz ambiente ao se dilatar e contrair de acordo com sua intensidade e formar a melhor imagem no sensor eletrônico, que no caso do olho humano, é a retina.
Ou seja, para controlar a quantidade de luz de forma adequada para enxergar com nitidez, a pupila realiza um movimento chamado reflexo pupilar, onde o músculo esfíncter é responsável por contrair e o músculo dilatador, como o nome diz, abre o diâmetro da pupila.
Assim, em ambientes com pouca luz, a pupila se dilata de modo que permite a entrada de mais luz na retina e possibilita a visão em lugares escuros ou com pouca iluminação. Por outro lado, quando a iluminação ambiente é intensa, a pupila se contrai, proporcionando uma visão melhor e também protegendo a retina de danos decorrentes do excesso de luminosidade.
Do mesmo modo que a pupila faz movimentos de contração e dilatação para regular a entrada de luz que incide na retina, a abertura da pupila também exerce papel importante para uma visão com nitidez, contraindo para focalizar objetos com mais detalhes ou mais perto e dilatando para ver objetos à distância.
Pupila dilatada – Fonte
Pupila contraída – Fonte
Qual o tamanho normal da pupila?
Assim como diversos aspectos do corpo humano, o tamanho da pupila varia de acordo com cada um. Além disso, o tamanho da pupila varia também de acordo com a faixa etária, onde as crianças e adultos jovens têm as pupilas menores que adultos e idosos. Ou seja, à medida que envelhecemos, o tamanho da pupila aumenta. Deste modo, o tamanho médio da pupila de um adulto varia entre 2 e 4 milímetros sob condições de luminosidade intensa e de 4 a 8 milímetros no escuro.
Condições que podem afetar a pupila
Há algumas condições que podem afetar as pupilas, comprometendo seu tamanho e funcionamento adequado, como:
- Pupila de Marcus Gunn: ocorre quando a pupila não reage normalmente ao estímulo de luz que o oftalmologista provoca ao focar uma luz nos olhos.
- Anisocoria: é o termo usado para a condição em que as pupilas apresentam tamanhos diferentes. Geralmente, a anisocoria não causa maiores problemas, porém essa condição pode ser um sinal de um problema ocular mais grave.
- Policoria: é uma condição rara em que o paciente apresenta duas pupilas em um só olho.
- Pupila de Argyll Robertson: ocorre quando as pupilas se contraem quando os olhos focam em um objeto, porém não respondem adequadamente sob condições de luminosidade intensa.
- Miose: pessoas com pupilas mióticas têm as pupilas constantemente contraídas, independente da intensidade da luminosidade do ambiente.
- Síndrome de Adie: acontece quando as pupilas não reagem de forma normal às mudanças de luz, podendo permanecer tanto contraídas como dilatadas, independente da luz ambiente.
Testes que indicam a saúde da pupila do olho
Embora seja importante observar no dia a dia qualquer eventual alteração na pupila, somente testes e exames conduzidos por um oftalmologista ou profissional da saúde ocular podem comprovar a integridade das pupilas ou diagnosticar algum problema, sendo que os mais comuns são:
- Exame oftalmológico abrangente: neste caso, além de exames para avaliar outras estruturas oculares, como o exame de fundo de olho, o profissional também realiza um teste de reação à luz para verificar o reflexo pupilar. Assim, o oftalmologista ilumina o olho e observa se a pupila reage de modo adequado.
- Testes com colírios e medicamentos: aqui, são usados colírios contendo pilocarpina e fenilefrina, que contraem e dilatam as pupilas, respectivamente.
Mantenha-se atualizado sobre informações da saúde ocular
Ao longo desta leitura explicamos a função da pupila em nosso aparelho visual e sua importância para um visão com nitidez. Além disso, mostramos como ela funciona e eventuais problemas que podem ocorrer. Nesse sentido, é importante ressaltar a importância de estar atento aos principais sinais e sintomas dados pelos nossos olhos. Afinal, eles dizem muito sobre a nossa saúde.
Por isso, é importante visitar um oftalmologista com frequência. Afinal, cuidar dos nossos olhos regularmente garante uma boa visão ao longo da vida. Além disso, previne doenças oculares ou tratar algum problema de visão. Deste modo, a Lescope tem como missão levar informações sobre saúde ocular para todos e garantir que todos os que precisam tenham acesso a óculos de qualidade, com lentes mais finas por um preço mais justo.
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Fontes: